Meu pai me ensinou a não endeusar nenhum pensador, líder ou intelectual.
Thomas Piketti despontou como um dos economistas brilhantes, especialmente após publicar “O Capital no século XXI” em cujas ilações, estudos e conclusões formulou e analisou séries históricas e um panorama de contabilidade precisa e acurada.
Mas o Valor Econômico publicou trabalho, precipitado, desfundamentado e cheio de erros proibidos a um estudante de economia.
O famoso economista demonstra desconhecer as regras atuais de nossa previdência social, apresentando uma visão crítica da reforma com base em premissas falsas e desconhecimento de aspectos básicos do atual sistema de previdência social, especialmente da aposentadoria e idade em face do tempo de contribuição e outras imprecisões imperdoáveis.
Brasileiros mais abastados, de escolaridade maior, de regiões mais nobres, mais produtivos, acabam, atualmente, se aposentando muito cedo.
MUITO MESMO!
É sabido e consabido que nosso principal benefício previdenciário é exatamente a aposentadoria por idade.
Trabalhadores humildes não se aposentam por essa modalidade.
A crítica do famoso paladino da igualdade está colocada com falsas premissas, especialmente quando ele se refere ao fator previdenciário.
Quem será que fez a pesquisa básica para um estudo tão relevante que poderia influenciar o segundo turno da reforma.
Rogério Marinho, Marcelo Caetano, e PAULO TAFNER poderiam informar o nunca assaz citado economista que, ao partir de premissas TOTALMENTE EQUIVOCADAS ele publica um trabalho lamentável na Imprensa Nacional e Internacional.
Vale a pena ler o artigo de PIKETTY muito bem traduzido e porque reafirma a relevância de uma reforma previdenciária, na distribuição de renda no Brasil.
Afinal, o sistema atual produz miséria e desalento advindos da ingente DESIGUALDADE à qual, lamentavelmente estamos acostumados a tolerar.
MAIS ATENÇÃO PIKETTY!
MAIS DADOS E MUITO MAIS ECONOMIA!
“Forte abraço” …
MAURÍCIO C. VEIGA, adv.